A produção de iPads no Brasil, que foi anunciada no começo de 2011 pela presidente Dilma Rousssef enquanto visitava a China, pode ir por água abaixo e não sair do papel. Segundo a versão online da Folha, as negociações estão paradas.
Dentre as exigências da Foxconn para se estabelecer no Brasil, está a de que o Governo deveria ajudá-la a conseguir os recursos necessários para a empreitada. Os US$12 bilhões (cerca de R$22 bilhões) necessários para a sua instalação viriam do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de outros sócios privados. Porém, esses parceiros não surgiram e o banco, então, pode recuar do investimento. Aloísio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia, afirmou que "as empresas brasileiras não possuem fôlego suficiente para o projeto".
No entanto, a Foxconn deixou de ser a única opção do governo brasileiro. Após a publicação da MP que concede isenção de impostos sobre os tablets fabricados no Brasil, outras 24 empresas demonstraram interesse em produzir por aqui.
Para que as empresas tenham direito à isenção, é necessário que elas consigam uma licença oficial do governo. Uma das exigências para adquirir esse documento é que 50% das telas de cristal líquido utilizadas devem ser fabricadas no Brasil até 2014. A isenção dos impostos proporcionaria a venda de aparelhos até 40% mais baratos do que os oferecidos hoje.
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