segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Riscos dos Fones de Ouvido

“Na maior parte das vezes, a pessoa não percebe mesmo, porque o ouvido vai se acostumando. Mas o perigo existe, é comprovado”, diz Cioglia. Ele acrescenta que os aparelhos ficam cada vez mais baratos e a qualidade do áudio cada vez melhor, de forma que as pessoas nem se incomodam de ficar muito tempo plugadas aos fones. O risco de lesão, de acordo com o especialista, é agravado com os ruídos externos – dificilmente aplacáveis pelos fones que prometem o milagre da vedação sonora.
A medição precisa do risco é a grande questão. O limite médio, baseado em estatísticas, é de 85 decibéis, por oito horas contínuas de exposição ao som. “O problema grave é que os aparelhos não vêm com medidor de decibéis”, constata Cioglia. Segundo ele, a cada cinco decibéis acrescentados a esse volume, o tempo de exposição deve ser reduzido pela metade, para manter o nível sonoro dentro da tolerância. “Já que não há como medir precisamente os decibéis no dia-a-dia, as pessoas devem ficar atentas e regrar o uso, com o mínimo de tempo possível, só mesmo em poucos momentos de lazer”, aconselha o médico. Outra dica é afastar o fone a cerca de 60 centímetros de distância do ouvido. Se ainda for possível perceber o áudio, é sinal de que o volume está excessivo.
TIPOS DE FONE

• EARPHONES

Os modelos variam entre R$ 3 (foto) e R$ 25, em lojas de informática da cidade. Os mais caros vêm com capinhas de silicone, que prometem vedar o som externo, mas na verdade são apenas fator de conforto no ouvido.


• DE CONCHA

Com preços entre R$ 14 e R$ 45 (foto), o modelo mais clássico de headset pode funcionar como uma tampa para o ouvido. Nesses casos, a vedação é mais eficaz, especialmente nos fones acolchoados e mais caros.

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